segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

As diabruras de Quick e Flupke – vol. 1

As diabruras de Quick e Flupke


Os fãs de HQs já podem estender o tapete vermelho: os meninos Quick e Flupke finalmente desembarcam no Brasil, trazendo com eles a arte essencial de seu criador: o quadrinista belga Hergé, celebrizado mundialmente como “pai” do intrépido repórter Tintim. Com a publicação de As diabruras de Quick e Flupke, a Globo Livros Graphics garimpa para o público brasileiro uma joia da vasta produção de um dos mais influentes mestres da HQ europeia.   É o primeiro volume dos quadrinhos coloridos completos com os personagens, lançados em onze álbuns avulsos entre 1949 e 1969 – o segundo volume está previsto para sair em 2014.


  A primeira diabrura de Quick e Flupke veio a público em janeiro de 1930, no Le Petit Vingtième, suplemento infantil semanal do jornal belga Le Vingtième Siècle. Diz a lenda que, voltando ao trabalho depois de tirar férias, Hergé foi surpreendido por uma “pegadinha” dos colegas de redação, que, sem avisar, haviam anunciado publicamente que ele lançaria uma inédita série de quadrinhos. Com poucos dias para dar conta do recado, Hergé mesclou reminiscências infantis com influências do cinema e dos cartuns norte-americanos para dar vida a dois garotos às voltas com confusões nas ruas da Bruxelas dos anos 1930.


   Limitado ao espaço de duas páginas por semana, Hergé desenvolveu a partir dali narrativas cômicas que, além do primor da concisão, apresentam a atmosfera ternamente poética do universo das crianças. O trapalhão (e um tanto azarado) Quick e seu travesso parceiro Flupke conquistaram de imediato os leitores, ao introduzir altas doses de nonsense e bagunça num mundo organizado por adultos – como o vigilante Agente nº 15, um policial com ares chaplinianos que vive implicando com os garotos. Ao longo de uma década, foram mais de trezentas histórias publicadas.
   O traço limpo, característico do estilo gráfico de Hergé que seria chamado de ligne claire (linha clara), já era marcante em toda a série, originalmente concebida em preto e branco. Só mais tarde, depois da Segunda Guerra Mundial, as desventuras de Quick e Flupke foram coloridas e compiladas em álbuns, tornando-se populares para além da Bélgica, em outros países de língua francesa. As tramas da dupla serviram como base, ainda, para uma série de desenho animado para a TV, na década de 1980.



O autor
Hergé era o pseudônimo de Georges Prosper Remi (1907-1983), cartunista nascido em Etterbeek, perto de Bruxelas. Com talento para o desenho e a ilustração demonstrado desde cedo, empregou-se em 1925 no jornal católico Le Vingtième Siècle, no qual, três anos depois, assumiu a editoria do recém-criado suplemento infantil Le Petit Vingtième. Nas páginas desse caderno semanal circularam pela primeira vez histórias que se tornariam clássicas HQs, como a saga de Tintim e as diabruras de Quick e Flupke – que agora enfim ganham caprichada edição brasileira.

domingo, 29 de dezembro de 2013

Quem vai sempre retorna...

Boa noite a todas as pessoas que supostamente irão ler esse post...
  Blogger, utilizado por mim durante anos, e retornando ao posto das paradas da balada da minha vida...
Retorno com esse post para dizer que: "Está de volta, quem nunca foi embora".
  Saudade de escrever, e o que eu mais gosto além de desenhar e cantar é escrever. Adoro ler, mas enfim, se for enumerar tudo que se gosta. 
  O meu mair problema em manter esse blog sempre foi o de não ter onde alimentá-lo. Mas agora com as coisas melhorando, e um notebook em mãos, tudo fica mais fácil. E o que já era de se esperar, aconteceu. 
  E na verdade neste ano de 2013 muita coisa aconteceu. Quase morri, quase vivi, e quase tudo aconteceu.
  Mas o primordial e mais significante aconteceu. Como era de se esperar, com todas essas atribulações eu realmente amadureci e mudei para melhor.
  Mas o medo da palavra amadurecer está ligado ao ponto de deixar de ser criança e me tornar um adulto chato.
  Pois a diferença entre uma criança e um adulto, e que um deles acredita em sonhos...

E irei continuar a escrever sobre tudo e todos. Coisas uteis e inuteis. Basta ter vontade e tempo e estarei aqui para digitar os pensamentos. Não fiz e nunca pensei em criar este blog para ser conceitual e ponto de partida para alguém. Simplesmente uma valvula de escape para minhas loucuras. Tem gente que acata e tem gente que simplesmente ignora. Faça a sua escolha. Para mim não tem problema.