sábado, 23 de julho de 2011

ALGUEM

Era quase meia noite quando ele acordou atordoado e suado cheio de pensamentos e questões sobre o que fazer de sua vida. Em uma Alameda da passagem Vileta entre a Avenida Almirante Barroso nº 4 era lá que ele se escondia. Com os seus pais que sempre questionavam sobre o fato de que um dia ele iria ter de sair de casa e viver por conta própria. Problemas básicos de um adolescente de 20 anos sem perspectivas de vida ou algo parecido.


É apenas uma fagulha de pensamento de um livro que um dia eu comecei mas não tive nem vontade de terminar. Outro dia a psicóloga que me trata disse que eu deveria continuar e finalizar o que eu começo. Mas nem sempre eu consigo, nem sempre conseguimos fazer isso, concluir o que começamos. 
Mas coloquei essa imagem de vela acima pra personificar o meu pensamento atual. Sou uma vela que aos poucos tenho de ser acesso e na maioria das vezes por mim mesmo. Meus amigos ajudam sempre, sempre mesmo, me incentivando e ajudando como podem e as vezes me ajudam e nem sabem que fazem isso. Eu que absorvo o lado positivo das coisas e os motes são muitos. Sempre muitos. 
Na atual circunstancia me perguntam sobre o fato de ser desprendido no amor. Mas digo "Calma!", uma coisa de cada vez. To saindo de um quadro depressivo que requer cuidado, senão tudo que construi até agora cai na lama.

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