terça-feira, 4 de abril de 2017

Sobre o Cotidiano e sobre Amar

As vezes me pego observando as pessoas. Fico analisando seus comportamentos. Me pergunto dos porques de algumas ações. E ao mesmo tempo claro eu me pego pensando em mim mesmo, nas minhas atitudes e reações.
Minhas pesquisas para a conclusão do curso de Artes Visuais foi sobre o cotidiano. Mas principalmente sobre o meu processo de criação, e consequentemente sobre o cotidiano que me cerca. E claro, tudo que nos cerca também engloba as ações dos outros em nossa vida. E voltando para a questão inicial, fico observando as pessoas em suas idas e vindas. É uma ação as vezes passiva, com certeza sim, mas com essa passividade eu consigo solucionar aquilo que de alguma forma se mostra ao meu alcance. Consigo ver no outro a solução para os meus problemas e consigo ver em mim algum modo de ajuda para o problema do outro. Na verdade é uma via de mão dupla, que se torna troca e ajuda.
É um escambo se pedir nada em troca, pois mesmo que pareça contraditório, pois o escambo vem daquela troca de favores, nesse caso vem mais da necessidade de servir para algo maior, servir para a construção de uma sociedade melhor, onde a vontade de prevalecer não é bem vinda.
Observar faz com que a reflexão não fique apenas no mundo das ideias e parta para a prática. Mesmo que digam que a teoria está a um "pulo" da prática aqui está mais do que dois passos, O passo inicial de querer ajudar e o segundo passo que é o receptor de querer e deixar ser ajudado.
Observar para poder saber o que fazer. Perceber o terreno no qual vai se intrometer e saber como fazer tal coisa. Como disse, nem todos estão dispostos a serem ajudados, mesmo querendo. Pois um abraço, um elogio sincero quebram qualquer escudo.

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