domingo, 23 de abril de 2017

MODINHA?

substantivo feminino
mús variedade de canção tradicional urbana portuguesa e brasileira, surgida no século XVIII com temática inicialmente espirituosa e depois amorosa, com predominância do modo menor; moda [Foi cultivada em saraus e sofreu processo de popularização de meados do século XIX em diante, acompanhada, então, esp. por violão.].

Vai depender do contexto de como se fala. Por exemplo, modinha são peças de roupa com forte apelo popular, a preços acessíveis e com uma mudança de coleção muito dinâmica, ou seja: há sempre novidades. São inspiradas em peças que vem do mercado de fora como a Europa, EUA ou Ásia, desde as mais simples até as mais sofisticadas. 

Agora, se uma pessoa disser: "Ah, isso é modinha", pode estar querendo dizer que são peças sem qualidade e descartáveis. 

E pra falar de moda ou de gosto devemos falar principalmente de cultura. Cada pessoa possui sua identidade cultura a qual faz parte de um contexto maior. Por definição Identidade cultural é o sentimento de identidade de um grupo, cultura ou indivíduo, na medida em que este é influenciado pela cultura do grupo a que pertença. Durante muito tempo, a ideia de uma identidade cultural não foi devidamente problematizada no campo das ciências humanas. Com o desenvolvimento das sociedades modernas, muitos teóricos tiveram grande preocupação em apontar o enorme “perigo” que o avanço das transformações tecnológicas, econômicas e políticas poderiam oferecer a determinados grupos sociais. Nesse âmbito, principalmente os folcloristas defendiam a preservação de certas práticas e tradições.


  • E qual a necessidade de se encaixar em uma "modinha"?
- Você está na sua, de boa. Olhando suas páginas de costume na internet. Quando algo "explode" bem no meio da sua cara. Uma moda nova? Por que tá todo mundo postando as mesmas coisas, por que meus amigos estão falando no mesmo assunto? E quando você não faz parte dessa moda, o que fazer?

Normalmente as pessoas tem costumes parecidos. Mas não significa que irão fazer as mesmas coisas. Claro que existe uma questão de influência por parte de pessoas próximas, ou seja, eu posso começar a gostar de um seriado se por acaso meu amigo me indicou e vive-versa. 

A necessidade de seguir algo por que muitos o estão fazendo também dá partida para aqueles que não se sentem obrigado a fazê-lo. Mas claro, existe um meio termo para tudo. Para Aristóteles. Todos os excessos são considerados vícios. Excesso de coragem é a temeridade, a impulsividade. A falta de coragem é a covardia. Ambas são consideradas vícios. É preciso buscar o equilíbrio, que é a virtude, ou seja, a coragem em si.



Por um lado é bom que os adolescentes hoje em dia estão mais independentes do que nunca. E ao mesmo tempo se torna algo apenas para comprovação de status. Há aquele que é naturalmente questionador e o outro que em contrapartida quer ser conhecido como diferente para se tornar mais descolado entre os seus. Paga-se um preço alto quando se é você mesmo. Mas nada mais seguro e lucrativo a longo prazo do que ser verdadeiro, consigo e com os outros. A consciência mantém-se tranquila, o travesseiro fica macio e nada de bagagens duras nos ombros.

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